Por baixo daquele arco
Vê-se a soberba piscina,
quase colada com o mar,
dragão que vomita ondas incessantemente.
Por baixo daquele arco,
vêem-se pequenos, medianos
e avultados seres humanos,
cada um com o seu mundo,
seus sonhos e ilusões...
Por baixo daquele arco,
vê-se uma pensativa menina,
com o infinito no seu olhar
e insondáveis equações na sua mente!
Por baixo daquele arco,
já passaram tantos anos
e um poço tão profundo,
só legíveis por abstracções...
Por baixo daquele arco,
vê-se a solidão e a companhia,
a inveja e a amizade,
o muito pobre e o muito rico,
mas, sobretudo, as horas de alegria,
em que a vida consumir-se há-de,
assistida pelo odor a manjerico!
Por baixo daquele arco,
ficam seres inteiramente sós,
quase um solitário marco
em autoscopia de silêncio astral...
Em primeira pessoa falam a sua voz,
anelando o bem e exorcizando o mal.
Por baixo daquele arco,
constrói-se tanta, tanta ideia,
que se desfazem como o vento,
quais efémeras construções na areia,
ainda que projectadas,
e divinamente concretizadas,
por sublime pensamento!
quase colada com o mar,
dragão que vomita ondas incessantemente.
Por baixo daquele arco,
vêem-se pequenos, medianos
e avultados seres humanos,
cada um com o seu mundo,
seus sonhos e ilusões...
Por baixo daquele arco,
vê-se uma pensativa menina,
com o infinito no seu olhar
e insondáveis equações na sua mente!
Por baixo daquele arco,
já passaram tantos anos
e um poço tão profundo,
só legíveis por abstracções...
Por baixo daquele arco,
vê-se a solidão e a companhia,
a inveja e a amizade,
o muito pobre e o muito rico,
mas, sobretudo, as horas de alegria,
em que a vida consumir-se há-de,
assistida pelo odor a manjerico!
Por baixo daquele arco,
ficam seres inteiramente sós,
quase um solitário marco
em autoscopia de silêncio astral...
Em primeira pessoa falam a sua voz,
anelando o bem e exorcizando o mal.
Por baixo daquele arco,
constrói-se tanta, tanta ideia,
que se desfazem como o vento,
quais efémeras construções na areia,
ainda que projectadas,
e divinamente concretizadas,
por sublime pensamento!
De ChFer, Utopias Reais, a publicar
Foto: Festival internacional de escultura em areia
- Maravilhas do mundo - Pêra/Algarve - 01.09.2007
1 Comments:
Ah.........
Sem comentários....
Ai o meu amigo é escritor?
Só eu nunca tive nada de Florbela Espanca, Pessoa ou Camões.
Parabéns
Também estive para ir a Armação de Pêra ver as esculturas mas não vou mesmo.
boa semana
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