quinta-feira, maio 27, 2010

Einstein Relativamente Fácil... E mais!


Acabei de ler um título significativo: "Einstein Relativamente Fácil", da autoria de Teodoro Gómez (Editorial Estampa, 2008).

Na verdade, assim apresentado, Einstein (1879 - 1955), com a multiplicidade e variedade das suas teorias e explicações da realidade, comprova que o universo é belo, infinita e indefinidamente misterioso para o homem, que apenas tenta explicações e teorizações sobre uma mínima parte, acessível, do Cósmos.

Mas Einstein, tentando perscrutar o último dos porquês, aponta para um fundamento incontornável: para sustentar a realidade microatómica, quântico-corpuscular, a base da electrodinâmica dos corpos, tem que se admitir uma determinante primeira, que não pode ser determinada. Não sabemos como chamá-la, mas é indubitável que essa determinante está lá. Sem ela, o universo não faz sentido. É aí que encontramos a razão de ser da religiosidade cósmica!

Verguem-se ventos e marés perante as ideias da "personalidade do Séc. XX"!

Aliás, no seu célebre artigo “Ciência e Religião” (1939-1941), Einstein deixou-nos uma imagística frase, imorredoura e, ao mesmo tempo, demonstrativa de que ele não era um ateu, mas um conscientíssimo defensor da religiosidade do homem (não uma religião de medo, nem religião ética, mas uma religião cósmica, demonstrável racionalmente). Tal frase é: a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega.


Obrigado, Einstein, pela lucidez e pela demonstrabilidade de que os buracos negros (mesmo os aventados pela mente laicisante e ateísta) só seriam captáveis, se pudéssemos mover-nos, nas nossas estruturas perceptivas, à velocidade da luz, ou seja, a 300.000 Kms por segundo! E, ainda aí chegados, seria necessário submetê-los à análise experimental...
CABAL!