quarta-feira, julho 17, 2013

Ao AMIGO José António Fidalgo Santamariña

Carta que já devia ter sido
De "Chisco Cordero" para "Toño"

Caro amigo Xose Antón Fidalgo Santamariña, sempre presente:

Por que só há dias soube do teu falecimento,  e por que a tua partida me chocou profundamente, mando-te esta extemporânea carta, que, se alguém a vir, ta faça chegar aonde quer que tu estejas, e que, por mim, católico, sei que será junto da Força Superior do Deus Próximo e Bondoso, pois bem mereces.
Lembro-te como eras, lá na Universidade de Salamanca, La Ponti, cheio de vida, de sonho, de olhar profundo e reflexivo, que absorvia os textos de Psicologia... Que bons tempos!
E que voos magníficos pela Bélgica, Bruxelas! Quantas saudades do último encontro que tivemos em Vila Real, já ambos nos 50 e poucos anos...
E agora? Partiste sem pedir licença, sem aviso da tormenta... E esta sobreveio implacável! Como sinto a tua partida. Na verdade, poucas vezes nos cruzámos depois de Salamanca, além de contactos via E-mail ou por notícias de amigos.
Sabes, mesmo agora, depois de ano e meio  da tua partida (18.12.2011), sinto a tua presença ausente, subliminar aos meus passos, mas já nada pode inverter o sentido. Chegou a hora do teu Adeus aos rios e às fontes queridas. Mas, não te esqueças, abre esta carta, que, junto, leva um ABRAÇO DE SAUDADE para a tua morada real, que, creio, é incomparavelmente bela e à tua medida.
"Chisco Cordero"



Cuando un amigo se va, queda un espácio vacío...


En honor de Xose Anton Fidalgo Santamariña!