Cães vadios
Sós, percorremos as ruas do bairro ou do lugar,
esfomeados.
Levamos connosco a visceral tensão,
que nos faz vasculhar contentores de restos e sobejos,
saltar muros,
desnorteados,
perdidos no desespero de não encontrar
a mínima côdea de bolorento pão.
Que dias escuros...
E que aviltante é sentir, mas não matar desejos!
Contudo, como nós, há humanos aos centos,
sós, perseguidores da subsistência,
de beco em beco, na miragem de uma migalha,
mas ninguém olha a sua existência,
ninguém vê os seus visíveis desalentos
e para governantes, instalados, são apenas gentalha!
esfomeados.
Levamos connosco a visceral tensão,
que nos faz vasculhar contentores de restos e sobejos,
saltar muros,
desnorteados,
perdidos no desespero de não encontrar
a mínima côdea de bolorento pão.
Que dias escuros...
E que aviltante é sentir, mas não matar desejos!
Contudo, como nós, há humanos aos centos,
sós, perseguidores da subsistência,
de beco em beco, na miragem de uma migalha,
mas ninguém olha a sua existência,
ninguém vê os seus visíveis desalentos
e para governantes, instalados, são apenas gentalha!
fca, in Zoopoética, em elaboração
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