domingo, novembro 13, 2005

Entre Deus e um Nobel...


Recentemente, José Saramago, Nobel da Literatura, afirmou, em Entrevista à Antena 1, difundida a 11.11.2005:

"Simplesmente, não creio em Deus; tranquilamente, não creio em Deus" (ipsis verbis).
Eu diria: "Simplesmente, não creio em Saramago; tranquilamente, não creio em Saramago".

De facto, entre Deus e um Nobel, escolho Deus.


O Senhor Saramago, mesmo que tivesse ganho para Portugal o Nobel da Literatura, não me seduz: nem pela estrutura linguística do seu estilo, nem pela dimensão axiológica dos seus textos, nem pelo tom arrogante das suas palavras com os jornalistas, nem pela pretensão de um nilismo radical face à dimensão religiosa do homem, nem pela pretensa originalidade (discutível!) de alguns dos seus livros.
Por isso, não é o tom dogmático e infalível do Senhor Saramago, enquanto responde ao Entrevistador, que me faz seguir o seu pensamento, ainda que tenha pleno direito a expressá-lo.
Mas, bem pelo contrário, e tendo também direito a uma expressão pública, prefiro enfileirar pela possibilidade científica, assegurada por A. Einstein, de uma demonstração da existência da Razão Universal (esta identificada com Deus!).
Aliás, há NOBEL´s e NOBEL´s !!!