À mãe, a qualquer MÃE!

Para ti.
Sim, para ti, com as carícias da brisa da tarde
e o céu a ficar ofuscado com nuvens de cor plúmbea, enigmática...
Para ti, um sorriso que no coração arde,
desanuviando o tempo nublado,
e também uma palavra cândida, emblemática:
MÃE!
Sua onda sonora é mais suave que um rio,
além,
de águas mansas e incomparavelmente cristalinas!
Quanto mais a digo e repito,
mais essa palavra me enfeitiça
e me ofusca a sensibilidade das cansadas retinas,
tal é a sua força, o seu embalo e doçura!
Ah, se eu algum dia te tiver dito
que a teia da minha vida se enguiça
nos teus braços e nos teus olhos de candura,
fica sabendo que é pura verdade e certeza!
É mesmo isso o que agora me vai na alma,
como se provocasses em mim a maior calma,
que, de certo, reconhece o teu amor e nobreza!
ChFer - Utopias Reais (a publicar)