sábado, maio 06, 2006

À mãe, a qualquer MÃE!


Para ti.

Sim, para ti, com as carícias da brisa da tarde

e o céu a ficar ofuscado
com nuvens de cor plúmbea, enigmática...
Para ti, um sorriso que no coração arde,

desanuviando o tempo nublado,
e também uma palavra cândida, emblemática:

MÃE!

Sua onda sonora é mais suave que um rio,

além,

de águas mansas e incomparavelmente cristalinas!

Quanto mais a digo e repito,

mais essa palavra me enfeitiça
e me ofusca a sensibilidade das cansadas retinas,

tal é a sua força, o seu embalo e doçura!

Ah, se eu algum dia te tiver dito

que a teia da minha vida se enguiça

nos teus braços e nos teus olhos de candura,

fica sabendo que é pura verdade e certeza!

É mesmo isso o que agora me vai na alma,

como se provocasses em mim a maior calma,

que, de certo, reconhece o teu amor e nobreza!

ChFer - Utopias Reais (a publicar)