SOMOS, NADA MAIS!

à saída do ventre da nossa sofrida e afectuosa mãe;
dois ouvidos pelos quais a música suave se enamora,
duas mãozitas a abraçar sonhos que o mundo tem!
que alguém mais velho semeia no nosso caminho;
uma boquita pronta a receber ementas saborosas
que cuidados maternos oferecem com todo o carinho.
sem que do tudo tenhamos parcial ou plena consciência,
umas vezes com lindos sorrisos, outras, com sentidos ais!
aquilo que vamos ganhando, ao longo da existência,
e também o que vamos perdendo… Somos, nada mais!
ChFer - Utopias Reais (a publicar)